Travei batalhas, não entendendo porque sempre as perdi
Galguei muros e defesas, não percebendo as constantes
quedas.
Senti o coração apertando-se a cada ano, um vazio
inexplicável
deixando-me inacabada, sem rumo certo.
Vagueando por florestas de tristeza, nadando em mares revoltos
por entre noites frias em dias de verão sem sol; que olhar o
meu,
sempre triste e distante, tentando enxergar um pequeno
caminho
onde pudesse encontrar-me.
E a maturidade dos 30 não resolveu, a chegada dos 40 foi
pior;
Acasos sempre impossíveis de manter e relações
antecipadamente mortas,
espinhas mais que rosas e uma penumbra em noites de solidão…
até àquele instante imprevisto, um ricochete no peito e uma
súbita claridade no olhar perdido.
A luz ao fundo, a clareza do teu olhar meigo e distinto, o
teu sorrir sem malícia,
a conspiração de universos aparentemente tão diferentes mas
iguais na essência.
de que te daria o paraíso mesmo em dias de inferno?
Ai amado, tu que foste o único a repor os batimentos
de um coração envelhecido na certa medida,
tu que és a minha fortaleza e o meu sentido, o mar
calmo onde não perco o pé,
a estrada com rumo certo e o sol nas manhãs de
inverno;
Agora travo batalhas, mas sei como as venço
Galgo muros e estás lá se por acaso escorrego.
Sinto o coração resfolegar a cada dia, o peito cheio
deixando-me completa, com passos certos.
Vagueio por bosques de magia, nadando em águas
cristalinas
por entre noites cálidas em dias de primavera sem
lua; que olhar o meu,
sempre alegre e fixado, encontrando o seguro caminho
onde todos os dias me encontras, onde cada dia te amo!
Muito bonito e intenso! Parabéns!
ResponderEliminarBeijinhos